Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus da influenza infecta anualmente cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo.2 E mesmo que muitos acreditem que a gripe não oferece grandes riscos à saúde, os números dizem o contrário: ocorrem no Brasil uma média de 3 óbitos por dia causados pela gripe.3 E a maior parte das mortes por influenza acontece nos grupos de risco, que representam 84% dos quadros fatais.4
Entre as pessoas com maior risco de complicações pela doença, estão as gestantes e puérperas nas duas primeiras semanas após o parto. Isso porque, durante a gravidez, o corpo feminino passa por diversas transformações, incluindo alterações no sistema imunológico. Por isso, gestantes podem desenvolver casos mais graves de gripe, com risco 4 vezes maior de hospitalização.5
Segundo artigo publicado no American Journal Obstetrics Gynecology, grávidas com infecções graves por gripe também apresentam risco elevado de terem um parto prematuro e recém-nascido com baixo peso.6 Isso reforça a necessidade de um cuidado preventivo especial contra a gripe nessa fase da vida, contando sempre com o acompanhamento médico adequado.
A boa notícia é que a vacina contra a gripe reduz a possibilidade de desenvolver a doença de forma ou moderada ou grave, e pode ser aplicada em qualquer fase da gestação.7 Além disso, dados mostram que a imunização pode reduzir em 40% os casos de internação por gripe entre gestantes.8 E todos esses benefícios também se estendem ao bebê: quando a mãe se vacina durante a gestação, o risco da criança desenvolver gripe nos primeiros seis meses de vida é reduzido em até 63%.9
Se você está grávida e quer proteger a sua saúde e a de seu bebê, procure o local mais próximo para tomar a vacina contra a gripe. Basta clicar aqui para ter acesso à lista de centros de vacinação onde o imunizante está disponível.
Vacinar é um ato de amor, proteja-se!
Referências bibliográficas:
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Material destinado ao público em geral. ABRIL/2024 – BRZ2310103-2