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Publicado em: 19/04/2024

Grupos de risco têm maior chance de complicações pela gripe¹

Publicado em: 19/04/2024

Grupos de risco têm maior chance de complicações pela gripe¹

Diabéticos, portadores de doenças cardiovasculares, idosos e Obesos fazem parte dos grupos de risco e têm maior chance de Complicações pela gripe.1 Pessoas desses grupos de risco devem redobrar a atenção na temporada de circulação do vírus influenza, e a vacinação contra a gripe é o cuidado mais importante.

Em 2023, o Brasil ficou abaixo da meta de vacinação contra a gripe, 2 o que desperta o alerta para os riscos que a doença pode trazer para grupos específicos da população. Todos os anos, cerca de um bilhão de casos de gripe são registrados em todo o mundo, 3 e ocorrem 3 mortes por dia causadas pela doença. 4 A maior parte desses casos acontecem nos grupos de risco, especialmente entre idosos e portadores de doenças crônicas. Confira abaixo alguns dos grupos que merecem maior cuidado:

Diabéticos5,6

Devido às diversas alterações metabólicas causadas no organismo pelo diabetes, portadores da doença têm chances mais elevadas de desenvolverem quadros severos de gripe, apresentando três vezes mais chances de internação. Por outro lado, a vacinação reduz em até 56% as complicações pela gripe nesses pacientes, diminuindo as hospitalizações em 79%. Os dados também mostram que nos grupos vacinados, o risco de óbito é 28% menor. 

Doentes cardiovasculares7-9

Nesse grupo, as chances de um infarto aumentam cinco vezes após uma infecção respiratória sistêmica pelo vírus influenza. As principais complicações são o agravamento da insuficiência cardíaca, síndrome coronariana isquêmica aguda (ou infarto) e miocardite, que aumentam consideravelmente os riscos de óbito. No entanto, a vacina pode reduzir em 50% as chances de infarto do miocárdio e em 24% a ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Obesos10,11

Segundo artigo publicado no International Journal of Obesity, a obesidade pode duplicar as chances de infecção pela gripe. No ano de 2019, estima-se que até 12% dos óbitos por gripe ocorreram entre obesos, reforçando a necessidade de imunização nesse grupo. Outro fator a se considerar é que, frequentemente, pessoas obesas também contam com comorbidades como diabetes e doenças cardiovasculares, que também elevam o risco de complicações pela doença.

Idosos12,13

A idade avançada, por si só, já é um fator de risco importante para complicações causadas pela gripe. Além disso, também é comum que idosos tenham comorbidades que aumentam o risco de desenvolver casos graves da doença. Um episódio de gripe, por exemplo, pode levar até 20% dos idosos saudáveis a precisarem de ajuda para desempenhar tarefas diárias. A boa notícia é que a vacina reduz o risco de hospitalizações nesse grupo em 39% e a mortalidade em 75%.

A temporada de vacinação contra a gripe no Brasil já começou, então fique atento!

E mesmo que você não faça parte dos grupos de risco, a sua imunização pode proteger os entes queridos da sua convivência. Para saber qual o local mais próximo para se imunizar, clique aqui

Referências bibliográficas:

  1. Li, Tingting, et al. “A Systematic Review and Meta-Analysis of Seasonal Influenza Vaccination of Health Workers.” Vaccines 9.10 (2021): 1104.
  2. Ministério da Saúde. Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza 2023. Disponível em: https://infoms.saude.gov.br/extensions/SEIDIGI_DEMAS_INFLUENZA_2023/SEIDIGI_DEMAS_INFLUENZA_2023.html . Acesso em março.2024.
  3. Organização Mundial da Saúde. OMS lança nova estratégia mundial para controle da influenza. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/oms-lanca-novaestrategia-mundial-para-controle-da-influenza-gripe/. Acesso em março.2024.
  4. Ministério da Saúde. Departamento de informática do SUS – DATASUS. Informações de Saúde, Mortalidade, Influenza. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10uf.def. Acesso em: março.2024.
  5. Center for Disease Control and Prevention (CDC). Flu and people with Diabetes. Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/highrisk/diabetes.htm. Acesso em
    outubro.2023.
  6. Vamos, UJ Pape, V Curcin, MJ Harris, J Valabhji, A Majeed and C Millett. Influenza vaccine effectiveness against hospitalisation and death in people with Type 2 diabetes. Diabetic Medicine, 31 (Suppl. 1), 28–183.
  7. Siriwardena AN. Increasing evidence that influenza is a trigger for cardiovascular disease. J Infect Dis. 2012;206(11):1636-1638.
  8. Udell JA, Zawi R, Bhatt DL, Keshtkar-Jahromi M, Gaughran F, Phrommintikul A, Ciszewski A, Vakili H, Hoffman EB, Farkouh ME, Cannon CP. Association between influenza vaccination and cardiovascular outcomes in high-risk patients: a metaanalysis. JAMA. 2013 Oct 23;310(16):1711-20.
  9. Siriwardena N, Asghar Z, Coupland CCA. Influenza and pneumococcal vaccination and risk of stroke or transient ischaemic attack—Matched case control study. Vaccine, 2014.
  10. Neidich, S. D., Green, W. D., Rebeles, J., Karlsson, E. A., Schultz-Cherry, S., Noah, T. L., … & Beck, M. A. (2017). Increased risk of influenza among vaccinated adults who are obese. International journal of obesity, 41(9), 1324-1330.
  11. Buchy, P., & Badur, S. (2020). Who and when to vaccinate against
    influenza. International Journal of Infectious Diseases, 93, 375-387.
  12. World Health Organization. Influenza. Disponível em:
    https://www.who.int/teams/health-product-policy-and-standards/standardsand-specifications/vaccines-quality/influenza. Acesso em outubro.2023.16. Sullivan, Sheena G., Olivia H. Price, and Annette K. Regan. “Burden, effectiveness and safety of influenza vaccines in elderly, paediatric and pregnant populations.” Therapeutic advances in vaccines and immunotherapy 7 (2019): 2515135519826481.

Material destinado ao público geral. Março/2024 – BRZ2310106-2

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